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Foto do escritorGrisea Biotecnologia

O que mudou: sustentabilidade em embalagens no pós COVID-19

Durante o auge da pandemia da COVID-19, o mundo viu uma mudança drástica no comportamento dos consumidores em relação às embalagens. A higiene tornou-se uma obsessão, com muitas pessoas lavando meticulosamente as embalagens antes de abri-las, temendo a contaminação pelo vírus. Esse foco intenso na limpeza levou a um aumento na demanda por embalagens plásticas de uso único, consideradas mais seguras e higiênicas.


No entanto, a preocupação global com a sustentabilidade em embalagens de uso único, embora temporariamente ofuscada pela pandemia, está novamente ganhando destaque global. A jornada do consumidor em direção à sustentabilidade é uma evolução constante, especialmente no contexto pós-pandêmico, como revela um estudo recente da McKinsey & Company. Esta pesquisa mostrou que a maioria dos consumidores agora está mais preocupada com a sustentabilidade em embalagens do que durante a pandemia, a consciência ambiental está crescendo e novas regulamentações estão surgindo, refletindo uma maior conscientização sobre os impactos ambientais das embalagens de uso único.


Essa mudança, no entanto, não é uniforme em todo o mundo. Segundo o estudo, a higiene e a durabilidade ainda estão no topo da lista de fatores importantes nas decisões de compra dos consumidores em todos os países, mas a percepção sobre o impacto ambiental dessas embalagens varia de acordo com a região. Na Europa, Japão e Estados Unidos, a preocupação com a poluição do oceano causada pela produção e uso de embalagens de uso único é predominante. Em contraste, consumidores na maioria dos países asiáticos e na América Latina estão mais focados em outras formas de poluição, como a poluição do ar e dos rios.


Preferências Globais dos Consumidores

Desde a pandemia de COVID-19, a paisagem global de embalagens tem sido palco de uma transformação gradual, mas significativa. A pressão pela sustentabilidade está crescendo, e as empresas estão cedendo aos poucos à preocupação maior com a sustentabilidade. Fabricantes e varejistas estão inovando com novos formatos de embalagem para melhorar a circularidade. Inicialmente, o foco estava em conteúdo reciclado, como embalagens plásticas feitas com resina pós-consumo. Essa mudança reflete um esforço coletivo para cumprir compromissos de sustentabilidade e atender às expectativas dos consumidores, ONGs e novas regulamentações no setor de embalagens. O estudo da McKinsey & Company também revela uma disposição crescente do consumidor em pagar mais por embalagens que ofereçam uma maior sustentabilidade, especialmente nos países em desenvolvimento. O estudo também revela que os consumidores acreditam que a maior disponibilidade de produtos vendidos em embalagens sustentáveis e a redução de preços poderiam incentivar uma adoção mais ampla dessas iniciativas.

No entanto, a sustentabilidade é um conceito multifacetado. Todos os tipos de embalagens de uso único, sejam de plástico, vidro, metal ou papel, têm características positivas e negativas que variam em termos de sustentabilidade, dependendo da aplicação e da estrutura de coleta em cada região onde são descartados. A questão-chave é: qual tipo de embalagem é visto como o mais sustentável pelos consumidores? O estudo mostra que não há um líder absoluto, mas embalagens compostáveis e à base de plantas, incluindo os bioplásticos feitos com algas marinhas, tendem a ser classificadas como mais sustentáveis em todos os países pesquisados. Curiosamente, no Japão, os consumidores veem os plásticos feitos de material reciclado ou plásticos 100% recicláveis como igualmente sustentáveis às embalagens compostáveis.

Cinco questões críticas a considerar

A complexidade do mercado de embalagens e a crescente demanda por soluções sustentáveis requerem uma abordagem estratégica e bem pensada. Com base nas informações levantadas com os consumidores, o estudo destaca cinco questões críticas que os fornecedores de embalagens e empresas devem considerar ao avaliar seus portfólios. A Grisea, buscando sempre inovar na indústria de embalagens plásticas, está profundamente envolvida em cada uma dessas áreas:

  1. Identificar as demandas únicas de diferentes gerações: Compreender as necessidades e expectativas de grupos de diferentes idades é vital. É importante mapear tendências emergentes que podem afetar a percepção sobre os produtos e embalagens nos próximos cinco a sete anos, garantindo que as soluções sejam relevantes e atraentes para todos os segmentos de consumidores hoje e sempre;

  2. Avaliar os produtos em risco de mudança nas embalagens: Mudanças regulatórias e a percepção do consumidor podem exigir alterações na forma de pensar em embalagens. O empreendedor deve analisar continuamente o mercado para identificar quais produtos podem necessitar de uma abordagem renovada em embalagens, minimizando riscos e aproveitando oportunidades;

  3. Entender as inovações dos concorrentes: Estar ciente das inovações adotadas pelos concorrentes permite que as empresas mantenham uma vantagem competitiva, oferecendo soluções únicas e eficazes;

  4. Reconhecer oportunidades de crescimento potenciais: Identificar áreas onde a empresa estaria especialmente posicionada para fornecer soluções melhores em relação à sustentabilidade e circularidade é fundamental;

  5. Discernir as nuances entre os diferentes mercados: Cada mercado tem suas particularidades. As empresas devem trabalhar para entender essas nuances, permitindo um alinhamento mais preciso com os segmentos de mercado finais, fornecendo soluções personalizadas que atendem às demandas específicas de diferentes regiões.

A Grisea está comprometida com essas questões, investindo em pesquisa e desenvolvimento para garantir que nossos produtos estejam alinhados com as demandas futuras. O bioplástico feito com algas da Grisea é mais do que um produto, é uma resposta inovadora e sustentável a todas essas questões críticas. Ao se aproveitar das propriedades únicas e circularidade das algas, estamos posicionados para atender às tendências recentes que buscam alternativas mais sustentáveis. A natureza biodegradável e compostável do nosso produto minimiza os riscos associados às mudanças regulatórias e melhora a percepção do consumidor em relação à sustentabilidade. A inovação contínua da Grisea em bioplásticos oferece uma vantagem competitiva, permitindo que as empresas explorem novas oportunidades de crescimento e se posicionem de maneira única no mercado. Em suma, o bioplástico da Grisea é uma estratégia eco-friendly que dá a oportunidade para as empresas se anteciparem e prosperarem em um ambiente de negócios em constante evolução.


Conteúdo e redação por:

Felipe Teixeira

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