Bioindustrialização é o uso de recursos biológicos como plantas, vegetais, microrganismos renováveis e agricultura orgânica para criar produtos de alto valor agregado. É usar a biotecnologia na indústria para desenvolver produtos que sejam sustentáveis, de modo a minimizar o impacto ambiental.
Em meados do século XVIII, na Inglaterra, começou a transição para novos processos de produção, gerando transformações tecnológicas, sociais e econômicas. Esse período foi o começo da Revolução Industrial. Embora tenha impulsionado a produção em massa, a Revolução Industrial trouxe consequências negativas como:
Mudanças climáticas: a queima de combustíveis fósseis aumentou as emissões de gases de efeito estufa.
Desigualdade social: trabalhadores eram expostos a condições precárias de trabalho nas fábricas.
Exaustão dos recursos naturais: O uso desenfreado de matérias-primas não sustentáveis como petróleo e carvão.
Problemas de saúde pública: A poluição gerada pelas indústrias e o uso de produtos químicos tóxicos causaram um aumento de doenças nas pessoas que foram expostas a esses agentes.
No final do século XX, houve diversos avanços científicos, como o desenvolvimento de processos biotecnológicos, conscientização ambiental, além da globalização que facilitou o intercâmbio e a cooperação entre pesquisadores de diferentes países.
No contexto atual, a sociedade global demonstra crescente preocupação com as questões ambientais e é importante entender que a transição para uma economia verde se faz necessária para o desenvolvimento econômico e sustentável.
Nesse sentido, estamos na Quarta Revolução Industrial, que é a fusão de novas tecnologias tanto digitais como físicas e biológicas, como a biotecnologia, a inteligência artificial e a internet das coisas. A Quarta Revolução Industrial encontra na bioindustrialização um campo fértil para o desenvolvimento de soluções inovadoras.
A bioindustrialização, ao transformar recursos biológicos em produtos e processos inovadores, traz consigo uma série de impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente. Do ponto de vista econômico, a bioindustrialização pode gerar oportunidades de negócio, impulsionando o crescimento da indústria e criando empregos. Além disso, a produção sustentável e a redução dos impactos ambientais contribuem para a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais, promovendo o desenvolvimento social. A bioindustrialização promove a geração de produtos e biocombustíveis a partir de fontes renováveis, reduzindo a dependência de recursos fósseis e diminuindo as emissões de gases do efeito estufa. Também pode auxiliar na resolução de desafios globais como a segurança alimentar e a produção de medicamentos.
A bioindustrialização encontra um marco importante no Brasil com o Decreto 12044/2024, que institui a Estratégia Nacional de Bioeconomia, com a finalidade de implementar políticas públicas destinadas ao seu desenvolvimento em convergência com a sociedade e o setor privado. Em seu artigo 3°, III, dispõe sobre a promoção da bioindustrialização em consonância com a política industrial.
Em suma, a bioindustrialização representa um caminho promissor para a construção de uma economia mais sustentável e inovadora e a Grisea faz parte desse processo por ser uma empresa inovadora que se destaca no cenário da bioindustrialização, desenvolvendo soluções biotecnológicas para diversos setores, como agricultura e meio ambiente. Por meio de pesquisas e parcerias estratégicas, a Grisea Biotecnologia tem impulsionado a bioeconomia e contribuído para a construção de uma indústria mais sustentável e competitiva.
Conteúdo e redação por:
Tatiane Cassimiro
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