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Foto do escritorGrisea Biotecnologia

Por que a alga marinha é uma opção natural para substituir certos plásticos?

Nós já sabemos que os resíduos plásticos, especialmente aqueles descartáveis, têm causado danos incalculáveis ao meio ambiente, desde os oceanos até os ecossistemas terrestres. É nesse contexto que a alga marinha emerge como uma alternativa inovadora e sustentável para substituir certos plásticos. Isso porque as algas marinhas possuem diversas propriedades que as tornam uma excelente matéria-prima para a produção de bioplásticos. Estas propriedades são tanto químicas quanto estruturais, permitindo a criação de materiais sustentáveis e funcionais que podem substituir os plásticos convencionais.


A seguir, nós vamos te contar quais são essas características que fazem das algas marinhas um mundo de possibilidades:


Composição bioquímica rica polissacarídeos naturais: As algas marinhas são ricas em polissacarídeos como alginato, agarose e carragena. Esses compostos têm propriedades de gelificação, viscosidade e formação de filmes, essenciais na produção de bioplásticos. Além disso, algumas algas contêm lipídios e proteínas que podem ser utilizados para aumentar a resistência e a flexibilidade dos bioplásticos, tornando-os comparáveis aos plásticos tradicionais em termos de funcionalidade.


Propriedades físicas e mecânicas formação de filmes: Os polissacarídeos das algas podem formar filmes finos e flexíveis, ideais para embalagens e revestimentos. Esses filmes são transparentes, flexíveis e resistentes à tração, propriedades semelhantes às dos plásticos convencionais. A capacidade de formar géis fortes e estáveis também é uma característica importante dos compostos extraídos das algas. Isso é útil na produção de materiais que precisam de certa rigidez e elasticidade.


Biodegradabilidade decomposição natural: Materiais derivados de algas são biodegradáveis, decompondo-se em componentes não tóxicos que podem ser facilmente assimilados pelo meio ambiente. Isso resolve um dos maiores problemas dos plásticos tradicionais, a sua persistência no ambiente por centenas de anos. Nesse sentido, por serem naturais do ambiente marinho, os materiais de algas se integram mais facilmente aos ecossistemas aquáticos e terrestres, sem causar danos significativos durante a decomposição.


Absorção de CO2 e crescimento sustentável sequestro de carbono: Durante o crescimento, as algas marinhas absorvem dióxido de carbono (CO2), contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Isso faz com que a produção de bioplásticos a partir de algas tenha uma pegada de carbono mais baixa em comparação com a produção de plásticos convencionais. Uma característica que também torna as algas uma fonte sustentável e renovável para a produção de bioplásticos é que elas crescem rapidamente e em abundância, sem a necessidade de fertilizantes ou água doce.


Propriedades funcionais impermeabilidade: Algumas algas podem produzir bioplásticos com propriedades de barreira contra água e gases, essenciais para a conservação de alimentos e produtos sensíveis. A composição dos bioplásticos pode ser ajustada para atender a diferentes necessidades, como rigidez, flexibilidade e durabilidade, tornando-os versáteis para diversas aplicações.


Benefícios nutricionais e não tóxicos segurança alimentar: Os bioplásticos de algas são seguros para o contato com alimentos, o que os torna ideais para embalagens alimentares e utensílios descartáveis. Ao contrário de alguns plásticos tradicionais que podem liberar substâncias tóxicas, os bioplásticos de algas são naturalmente não tóxicos e seguros para uso humano.


São por esses motivos que, na Grisea, acreditamos que as algas marinhas são a chave para um futuro mais sustentável. Estamos comprometidos em desenvolver e fornecer soluções de bioplásticos e biopolímeros de alga que não apenas atendam às necessidades de hoje, mas também preservem o planeta para as futuras gerações.



Grisea, plástico feito com algas marinhas

Junte-se a nós nessa jornada e descubra como os bioplásticos de algas podem transformar o nosso mundo.



Conteúdo e redação por:

Thainá Coelho


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