Microplástico: entenda mais sobre o seu impacto
- Grisea Biotecnologia
- 4 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de set. de 2024
O plástico, uma inovação que moldou a sociedade moderna nos últimos 100 anos, é agora uma presença onipresente em nosso cotidiano. Desde sacolas até eletrônicos, ele desempenhou um papel vital na revolução tecnológica, mas esse avanço não veio sem custos significativos aos oceanos e meio ambiente. O descarte irresponsável e o aumento do consumo têm levado a consequências irreversíveis, especialmente nos oceanos, onde a presença de plásticos e microplastico se tornou uma ameaça crescente. Nesse artigos vamos elaborar mais sobre o tema.
O descarte irregular e suas consequências
O aumento do consumo e o descarte inadequado em lixões e aterros sanitários estão deixando um rastro de danos ambientais. Ambientes marinhos testemunham a presença maciça de copos, canudos, tampas e garrafas, constituindo cerca de 48,5% dos itens encontrados no mar do Brasil, conforme a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). Medidas urgentes são necessárias para evitar o agravamento desse problema e educar a população sobre o descarte responsável.
Microplásticos:
Além do impacto direto, o acúmulo de plástico nos oceanos resulta na formação de microplásticos, fragmentos com menos de 5 mm de tamanho. Essas partículas, formadas pela degradação de objetos maiores, representam uma ameaça ainda mais sutil. Despejos inadequados de resíduos industriais, residenciais e o transporte marítimo também contribuem para a presença dessas minúsculas partículas.
Desde 2001, com a descoberta de microplásticos em ambientes de água doce, estudos vêm sendo conduzidos para entender seu impacto nos oceanos. A ingestão de microplásticos por organismos aquáticos leva à asfixia e morte, além de causar lesões em órgãos internos e obstrução do trato intestinal. A intoxicação por metais pesados, como mercúrio e cádmio, é outra preocupação séria.
Microplásticos em Humanos
Recentes descobertas revelaram a presença de microplásticos em sangue humano e dentro dos pulmões de pessoas saudáveis. Esses materiais entram em nosso organismo através da água, do ar e do consumo de peixes e animais aquáticos. Estudos em andamento estão explorando os possíveis riscos dessa contaminação, incluindo a morte de células, reações alérgicas e a incerteza sobre o tempo que esses materiais permanecem no corpo humano.
Mudança de hábitos necessária para a preservação
Diante dessa realidade alarmante, é crucial adotar hábitos que reduzam a presença de microplásticos nos ambientes aquáticos. Opte por alternativas sustentáveis e biodegradáveis, evite sacolas plásticas nos supermercados e leve suas próprias sacolas reutilizáveis. Utilize copos em eventos e evite os descartáveis. Essas pequenas ações individuais podem contribuir significativamente para a preservação dos oceanos.
Lembre-se, cada mudança começa por você. Cuide de si mesmo e do meio ambiente.

Nós somos a Grisea Biotecnologia, uma startup apaixonada por sustentabilidade e inovação, com o objetivo de revolucionar a indústria dos plásticos, utilizando algas como principal matéria-prima para a produção de bioplástico biodegradável.
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Conteúdo e redação por:
Vitória Catarina Braz
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