Anualmente, são gerados cerca de 430 milhões de toneladas de plástico pela população mundial, onde ⅔ destes são de uso único ou de pouca duração. Assim, as algas marinhas, devido a diversas propriedades relevantes e ao auxílio na diminuição do impacto ambiental, estão ganhando destaque como uma alternativa promissora para substituir sacos e embalagens plásticas com intuito de reduzir a poluição plástica que tornou-se uma crise global.
Propriedades das algas marinhas
Produtos produzidos a partir de algas marinhas são naturalmente biodegradáveis, o que significa que, ao contrário dos plásticos tradicionais que podem levar cerca de 200 a 600 anos para se degradar, os materiais à base de algas se decompõem rapidamente, reduzindo a poluição ambiental. Além disso, as algas possuem crescimento rápido e podem ser colhidas de forma sustentável, sem competir com a produção de alimentos terrestres e sem a necessidade de água doce, herbicidas, pesticidas ou fertilizantes. As algas podem ser transformadas em filmes bioplásticos flexíveis, que proporcionam durabilidade e resistência semelhantes aos plásticos convencionais.
Aplicações
Os filmes flexíveis de algas podem ser usados para embalar alimentos, substituindo o plástico em invólucros de comidas e sacolas para armazenamento. Sacos biodegradáveis produzidos com algas estão sendo testados como substitutos para sacolas plásticas em supermercados. Ademais, embalagens de produtos não alimentícios, como cosméticos, vestimentas e produtos de higiene, também podem ser feitas com algas marinhas.
Benefícios ambientais do plástico feito com algas
Algas e macroalgas são importantes espécies que promovem o sequestro de carbono e fornecem abrigo e alimento para a biota marinha. Assim, a troca de plásticos tradicionais feitos de petróleo por materiais de algas pode diminuir significativamente a quantidade de resíduos plásticos descartados, que são um grande problema ambiental. Além disso, a produção de bioplásticos de algas tende a emitir quantidades ínfimas de gases de efeito estufa em comparação com a produção de plásticos convencionais. Se descartadas no ambiente, as embalagens de algas se decompõem rapidamente e de forma natural sem liberar microplásticos prejudiciais, conservando o ecossistema.
Desafios
Os principais desafios para a utilização dos bioplásticos feitos com algas incluem a necessidade de mais investimentos na área da pesquisa e de produção em larga escala visando atender a população mundial que está em constante crescimento e a aceitação dos consumidores referente a substituição dos sacos e plásticos convencionais por embalagens de algas marinhas buscando conscientização sobre os benefícios ambientais desses materiais.
Conclusão
Na Grisea, acreditamos que as algas marinhas têm um potencial significativo para substituir sacos e embalagens plásticas. Com isso, desenvolvemos bioplásticos à base de algas devido às suas propriedades biodegradáveis e à sustentabilidade de sua produção, oferecendo uma adoção mais ampla de alternativas ecológicas, ajudando a mitigar a crise global de poluição plástica.
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Conteúdo e redação por:
Daiana dos Santos
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